Rondônia, 23 de novembro de 2024
Política

RAUPP DEFENDE SAÍDA DO PT DO GOVERNO CONFÚCIO

O senador Valdir Raupp (PMDB) disse que não pode concordar com a permanência dos atuais quadros do PT na administração Confúcio Moura (PMDB) depois que a bancada do partido postou-se, de forma radical e acintosa, contra o governo no episódio da eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa (ALE).



“Nas duas conjecturas, não consigo encontrar lógica que justifique a permanência do PT no governo. Caso a primeira hipótese esteja correta, ou seja, supondo que deputados e os petistas que Confúcio nomeou não se entendam, ainda restará ao governador a possibilidade de um entendimento com a bancada do PT”, ponderou Raupp.

Para o senador Valdir Raupp, a única hipótese possível para explicar o que se passou na eleição da ALE seria a de que os deputados do PT odeiam os petistas que Confúcio Moura nomeou. Ou então, conforme o senador, a suposição seria a de que se entendem muito bem e todos acham muito natural a situação extremamente vexatória a que publicamente está submetido o governador rondoniense.

“Nas duas conjecturas, não consigo encontrar lógica que justifique a permanência do PT no governo. Caso a primeira hipótese esteja correta, ou seja, supondo que deputados e os petistas que Confúcio nomeou não se entendam, ainda restará ao governador a possibilidade de um entendimento com a bancada do PT”, ponderou Raupp.

De acordo com o senador Valdir Raupp, para estabelecer a parceria rondoniense que aproximou o PMDB do PT, tomou-se como modelo a aliança entre os dois partidos no plano federal.

“Possivelmente o PT não tivesse ocupado agora a Presidência da Câmara com Marco Maia caso o PMDB, em 2007, por exemplo, mesmo com a maior bancada da Casa, não tivesse cedido o comando da legislatura ao petista Arlindo Chinaglia e, por sua vez, o PT não tivesse honrado o compromisso que levou Michel Temer ao posto com os desdobramentos que se conhece - Dilma na Presidência e tudo mais”, ponderou Valdir Raupp.

O senador Valdir Raupp fez questão de esclarecer, porém, que esta ainda é uma posição circunscrita ao seu entendimento e à consideração pessoal da deputada Marinha Raupp.

“O que quero dizer é que, em que pese a minha condição de dirigente, essa declaração não é a manifestação de uma atitude do meu partido, pois ainda não a expus às instâncias oficiais de decisão, constituindo-se, por enquanto, numa expressão da minha discordância em relação a um fato que deploro e que preferia não tivesse ocorrido”, finalizou.

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