Servidor da Câmara ganha como motorista no consórcio SIM, mas exerce atividades no gabinete do vereador Márcio Pacele
A exemplo do vereador Márcio Pacele (PSB), o servidor comissionado da Câmara de Vereadores de Porto Velho, Gilcimar Freitas da Silva, também ingressou com ação na Justiça do Trabalho e garantiu o direito de ser contratado como motorista do consórcio SIM. Mas ao invés de estar nas ruas guiando um ônibus, o servidor fica a disposição do gabinete do vereador Márcio Pacele, organizando reuniões e apresentando indicações à Mesa Diretora. Ele é assessor comunitário e recebe cerca de R$ 1.700,00 por 40 horas semanas de trabalho na Casa de Leis. Como motorista, ele ganha outros R$ 1.793,00 das empresas de ônibus.
Como é diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano (Sitetuperon), Gilcimar não é obrigado a cumprir horário na empresa, mas em tese ficaria a disposição do sindicato e dos trabalhadores. Mas hoje ele fica mesmo é a disposição do vereador Márcio Pacele. O próprio político tentou a mesma manobra, alegando que faz parte da diretoria do sindicato. Mesmo ganhando mais de R$ 12 mil na Câmara, Pacele queria ser motorista do consórcio SIM. A ação é pública e corre no Tribunal Regional do Trabalho.
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