Sinalimentos será convocado para dar explicações aos deputados
Considerada um desrespeito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Leite, a ausência na reunião de hoje (17) do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de Rondônia (Sinalimentos), João Gonçalves Filho, transformou o convite feito pelos deputados em convocação. A ausência de depoente convocado à CPI gera conseqüências legais. A Comissão resolveu também chamar para depor outros representantes de sindicatos do setor de comercialização, como os de atacadistas e dos supermercados. Os depoimentos estão marcados para a próxima terça-feira, 24, às 10h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa.
O depoimento ouvido hoje, no Plenarinho, foi o do presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Rondônia (Cindam), Pompeu Vieira Marques. O representante do Cindam, que atua à frente da entidade desde 2000, declarou que tem procurado sensibilizar a categoria para entendimentos com os laticínios com relação à distribuição e ao preço dos produtos lácteos. Segundo ele, são inúmeros os fornecedores de leite e derivados às padarias. Questionado sobre a falta de oferta do leite in natura, especialmente no mercado de Porto Velho, Pompeu Marques não sabe avaliar o motivo. Ele citou apenas, que a procura dos consumidores não é significativa, o que pode ocasionar a falta de oferta.
Segundo ele, o produto também requer cuidados de conservação e tem uma logística de distribuição complicada. Os parlamentares questionaram o fato em razão de que o preço do leite in natura, embasado em sacos plásticos ser, praticamente em outros Estados, 50% mais barato que o leite UHT, o chamado leite de caixinha.
O depoimento ouvido hoje, no Plenarinho, foi o do presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Rondônia (Cindam), Pompeu Vieira Marques. O representante do Cindam, que atua à frente da entidade desde 2000, declarou que tem procurado sensibilizar a categoria para entendimentos com os laticínios com relação à distribuição e ao preço dos produtos lácteos. Segundo ele, são inúmeros os fornecedores de leite e derivados às padarias. Questionado sobre a falta de oferta do leite in natura, especialmente no mercado de Porto Velho, Pompeu Marques não sabe avaliar o motivo. Ele citou apenas, que a procura dos consumidores não é significativa, o que pode ocasionar a falta de oferta.
Segundo ele, o produto também requer cuidados de conservação e tem uma logística de distribuição complicada. Os parlamentares questionaram o fato em razão de que o preço do leite in natura, embasado em sacos plásticos ser, praticamente em outros Estados, 50% mais barato que o leite UHT, o chamado leite de caixinha.
O deputado Jesualdo ressaltou que no estado do Paraná, este produto está à disposição do consumidor em qualquer tipo de estabelecimento e é o consumidor quem decide a compra que mais lhe convém. Lá, os laticínios lucram, tem rentabilidade e fazem questão de vender o leite pasteurizado defendeu Jesualdo Pires. O deputado lembrou que é o leite atende melhor ao consumidor de baixa renda pelo seu baixo custo. Pompeu Marques disse que a indústria de panificação paga, em geral, de R$ 1,48 até R$ 1, 90 o litro do UHT, e o revende ao consumidor até por R$ 2,20. Os deputados também questionaram os preços dos produtos derivados do leite.
Para deputado Ribamar Araújo ainda ficaram muitas dúvidas sobre a comercialização do leite em Rondônia. Percebemos que apesar da boa vontade, o presidente do Sindpan não veio preparado para responder as nossas perguntas e isso não ajuda muito. Por isso, precisamos trazer mais entidades do ramo para representar o comércio e sanar as questões que não ficaram bem esclarecidas, disse.
Pompeu Marques sugeriu aos deputados que, a exemplo de outros Estados, façam projeto de lei com um programa de distribuição gratuita de café-da-manhã com leite e pão às famílias carentes. Esse consumo geraria emprego e renda ao setor. O deputado Ribamar Araújo disse que a proposta do presidente do Cindam deve ser encaminhada diretamente ao Poder Executivo, já que a Assembléia Legislativa, por impedimento constitucional, não pode fazer leis que gerem gastos financeiros ao governo do Estado.
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