Rondônia, 23 de dezembro de 2024
Política

STF suspende dívida do Beron, mas presidente da Assembleia defende a extinção da cobrança

Ao destacar que os principais atores do escândalo envolvendo o extinto Banco do Estado de Rondônia – Beron, continuam na impunidade e enganando a população rondoniense, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (DEM), disse hoje (26) que a suspensão temporária da dívida do Beron, pelo Supremo Tribunal Federal, em razão da enchente do Rio Madeira, não deve ser um fator de acomodação, e que as autoridades constituídas deste Estado, devem continuar na luta pela extinção definitiva desta maldita dívida, que tanto sofrimento tem causado a população.


Por outro lado, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho elogiou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu nesta quarta-feira, as retenções mensais da ordem de R$ 15 milhões feitas pela União referentes a supostas dívidas decorrentes da liquidação do Beron. O Governo Estadual aproveitou a cheia do Rio Madeira para sensibilizar o Supremo e conseguiu. Na ação, o Estado apresenta os prejuízos causados pelas cheias e afirma que os recursos são necessários para “reverter o quadro de calamidade que afeta a população”.

Outro detalhe apontado pelo deputado, diz respeito aos grandes devedores, aqueles que usaram criminosamente o Beron para se enriquecerem e nesta lista está recheada de políticos com ou sem mandato. Ele defendeu que a Justiça, Tribunal de Contas e o Ministério Público devem desencadear uma força tarefa, no sentido de responsabilizar e cobrar o pagamento deste dinheiro feito através de empréstimos sem nenhuma garantia, ou em outros casos, completamente em desacordo com as normas bancárias.

Por outro lado, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho elogiou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu nesta quarta-feira, as retenções mensais da ordem de R$ 15 milhões feitas pela União referentes a supostas dívidas decorrentes da liquidação do Beron. O Governo Estadual aproveitou a cheia do Rio Madeira para sensibilizar o Supremo e conseguiu. Na ação, o Estado apresenta os prejuízos causados pelas cheias e afirma que os recursos são necessários para “reverter o quadro de calamidade que afeta a população”.

Segundo Hermínio Coelho o governador Confúcio Moura tem tido uma atuação fraca no tocante a questão da dívida do Beron, fruto do desgoverno do PMDB no passado. Ainda segundo o parlamentar, devem ser retomados os entendimentos com relação a extinção da dívida do Beron, mas neste sentido depende de empenho e engajamento da bancada federal.

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