STJ reconhece idoneidade do ex-deputado César Cassol

A Justiça de Rondônia providenciou a baixa nas anotações envolvendo o nome do empresário e ex-deputado estadual César Cassol, envolvido durante as investigações da Operação Dominó por ter solicitado uma passagem aérea a uma pessoa que estava acometida de grave doença. César precisou recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para manter a idoneidade de seu nome e em decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, nos autos do RHC 21.784, ela constata que César Cassol não figurou entre os 29 denunciados e por isso determinou o arquivamento do feito com as conseqüentes baixas definitivas no Tribunal de Justiça do Estado.

A decisão, tanto do Ministério Público, como da Justiça de Rondônia ou do STJ, resgata a idoneidade do empresário rondoniense, que tem participação ativa no desenvolvimento político e regional do Estado, com vários empreendimentos. Ex-deputado estadual, César Cassol, em razão das imposições legais por ser irmão do governador Ivo Cassol, não conseguiu disputar cargos eletivos desde a posse do atual governante. Mas mesmo assim preocupou-se em manter o nome sem mácula e agora resgata o “Nada Consta” da Justiça do Estado.

O nome de César Cassol foi envolvido de forma injusta no processo que acusa outros deputados e ex-deputados no escândalo da distribuição de passagens aéreas na Assembléia Legislativa de Rondônia. Ele não esquece a forma como teve que se explicar na Justiça: uma pessoa estava acometida de grave doença e ele requisitou passagem aérea para a realização do tratamento médico. “Essa pessoa, infelizmente chegou a morrer, mas morreu com dignidade e sendo tratado e disso não nos arrependemos. Na Justiça explicamos tudo o que aconteceu e felizmente a decisão agora é favorável”, diz.

A briga de César Cassol, que teve o nome manchado no Estado por ter tomado uma decisão de solidariedade humana está terminando, mas os dissabores que passou não tem como ser revistos. “Sempre atuei com honestidade em minha vida pública e espero que esse meu caso sirva de exemplo às autoridades”, afirma.