Suposto massacre em Campo Novo virou caso Isabella de Rondônia, diz Pizzano, para chamar atenção da mídia nacional
O suposto massacre de 15 posseiros na Fazenda Catâneo em Campo de Novo de Rondônia, cuja notícia foi espalhada pela Liga Camponesa Pobre (LCP), acabou virando o caso Isabella de Rondônia para chamar atenção da mídia nacional, alertou hoje o coordenador técnico da Secretaria de Segurança Pública, delegado Cezar Pizzano. Nesta quinta-feira, conforme noticiou a imprensa, o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) se reuniu extraordinariamente para avaliar o caso. A notícia foi veiculada pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), sediado no Rio de Janeiro, que anunciou, inclusive, uma missão de jornalistas e pessoas ligadas aos Direitos Humanos a Rondônia.
Pizzano juntamente com a comandante geral da Polícia Militar, coronel Angelina Ramires, o diretor geral da Polícia Civil, Murio Ikegawa, o comandante do Batalhão da Polícia Ambiental, Major Josenildo, decidiram realizar um levantamento com a ajuda o serviço velado do Estado para averiguar a veracidade das informações da possível chacina na região.
Os representantes do Ministério Público, do Ibama, Incra e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que participaram da reunião extraordinária, concordaram com a proposta de avaliar a situação no local, antes de fornecer qualquer informação á imprensa que não seja verdade. Nada foi comprovado ainda. O que recebemos até agora são notícias de um crime anônimo, porque até o momento o comunicante não apareceu. O Ibama e o Incra não têm essa informação, nem tão pouco os policiais do Batalhão da Polícia Ambiental que estão numa base próxima ao local. O estranho é que as informações, de acordo com os jornais, foram dadas por um motorista que foi realizar um frete e viu o acontecido. Deixo claro que vamos responsabilizar quem está passando essas notícias à imprensa, afirma Pizzano.
Pouco mais de três dias, o assentamento Conquista da União, que está localizado a 45 quilômetros de Campo Novo e 40 quilômetros de Buritis, passou pelo processo de reintegração de posse. Diante da agressividade das famílias, cerca de quatrocentas, que invadiram a área, a reintegração foi suspensa, com a finalidade de evitar um possível confronto entre os sem terra e a polícia.
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