TCE EXIGE FICHA LIMPA DE COMISSIONADOS
Foi publicado no Diário Oficial Eletrônico dessa quarta-feira (23) o ato normativo do Tribunal de Contas do Estado estendendo as exigências previstas na Lei Complementar nº 135/2010, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, para todos os ocupantes de cargos comissionados (direção, chefia e assessoramento) no âmbito do TCE.
DETERMINAÇÃO
Ainda de acordo com o ato, as regras valem tanto para os nomeados a partir desta data quanto para os que ocupam cargos de confiança. Quem já ocupa cargo comissionado, inclusive, terá um prazo para apresentar a documentação exigida e, caso não cumpra a determinação, será exonerado.
DETERMINAÇÃO
Segundo o ato normativo do TCE, não poderá assumir cargos em comissão quem já tiver sofrido condenação judicial em decisão transitada em julgado ou decisão proferida por órgão judicial colegiado. É especificado que, desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena, pessoas com ficha suja não podem ser contratadas pelo Tribunal de Contas.
A determinação veda, entre outros, a nomeação de quem teve contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure dano aos cofres públicos. É vedada também aos detentores de cargo na administração pública que tenham sido condenados por beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político.
Não podem ser nomeados em cargos de confiança, ainda segundo o ato, os que tenham sido excluídos do exercício da profissão por decisão do órgão profissional competente em decorrência de infração ético-profissional.
Através da determinação, o TCE não só estabelece critérios rígidos de seleção profissional, como também atende os anseios da própria sociedade, notadamente em favor da moralidade na administração pública, com a aplicação de princípios jurídicos e constitucionais consagrados, como eficiência, probidade, entre outros.
Veja Também
Vereadora se reúne reúne com membros da Comissão de Concurso Público
Ieda Chaves busca informações sobre condições atuais do Instituto Médico Legal de Porto Velho
Dr. Luís do Hospital defende PA D’Jaru Uaru em audiência no Senado, em Brasília