Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Política

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO ESTADUAIS MANTÉM GREVE E AGUARDAM NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÃO PARA TERÇA

Os trabalhadores em educação da rede estadual de Rondônia, em greve desde o dia 21 de maio, aguardam para terça-feira (02/07) uma nova rodada de negociações com o governo do estado. O encontro de terça-feira ficou definido na reunião realizada na última quinta-feira, quando ainda não ficou definida a contraproposta do governo.


Os trabalhadores em educação estaduais reivindicam, entre outros itens, reposição salarial, implantação efetiva do Plano de Carreira aprovado há quase um ano, a retomada do pagamento da Licença Prêmio em pecúnia, o reconhecimento dos direitos de mais de 3 mil professores demitidos no ano 2000 e reintegrados por acordo judicial, o reconhecimento dos direitos dos trabalhadores em educação da Ponta do Abunã, que pertenciam ao estado do Acre mas foram absolvidos pelo governo de Rondônia quando do fim do litígio na região, além da implantação de todas as gratificações dos professores e dos técnicos administrativos previstas em Lei.

O governo alega não possuir recursos para atender as reivindicações, e condiciona qualquer compromisso à efetivação da transposição.

Os trabalhadores em educação estaduais reivindicam, entre outros itens, reposição salarial, implantação efetiva do Plano de Carreira aprovado há quase um ano, a retomada do pagamento da Licença Prêmio em pecúnia, o reconhecimento dos direitos de mais de 3 mil professores demitidos no ano 2000 e reintegrados por acordo judicial, o reconhecimento dos direitos dos trabalhadores em educação da Ponta do Abunã, que pertenciam ao estado do Acre mas foram absolvidos pelo governo de Rondônia quando do fim do litígio na região, além da implantação de todas as gratificações dos professores e dos técnicos administrativos previstas em Lei.

O governo alega não possuir recursos para atender as reivindicações, e condiciona qualquer compromisso à efetivação da transposição.
Porém, esbanja dinheiro público por diversos ralos, como o excessivo número de cargos comissionados através de CDS com altas gratificações, o contrato da vigilância privada que passou de R$ 17 milhões para R$ 58 milhões, e a constante criação de novos cargos, o que tira do governo qualquer argumento.

O Sintero já demonstrou à secretária de Estado da Educação, Izabel Luz, aos secretários integrantes da Menp – Mesa de Negociação Permanente, e ao próprio governador Confúcio Moura, que o governo pode repor pelo menos as perdas inflacionárias neste ano, utilizando recursos próprios da educação.

Com base nessa possibilidade já confirmada a direção do Sintero espera que o governo se pronuncie na próxima rodada de negociações.
Caso não haja um resultado positivo na terça-feira, os trabalhadores em educação estão dispostos a intensificar os protestos em todo o Estado, principalmente em Porto Velho, onde deverão se concentrar diariamente caravanas do interior.

O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, enfatiza que o destino do movimento grevista está nas mãos do governo. “O governo do estado, através da Seduc e dos integrantes da Menp, já possuem todas as informações e as condições necessárias para resolver o impasse criado com a categoria. Qualquer prejuízo à sociedade ou consequência ao ano letivo será de inteira responsabilidade do governo”, disse.

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