VEREADORES DE CACOAL AVANÇAM CONTRA ADMINISTRAÇÃO DE PETISTA

A Comissão de Averiguação instaurada no dia 20 de abril foi composta pelos vereadores Fernando Minervino (PTB), César Castro (PV) e Valdomiro Corá (PV). Eles realizaram um trabalho árduo e ininterrupto durante quatro meses. O presidente da Comissão, Fernando Minervino, afirmou em seu discurso que, de acordo com o artigo 13 do regimento interno da Câmara, é de competência exclusiva do Poder Legislativo fiscalizar e controlar diretamente os atos do Poder Executivo, incluindo os da administração direta e indireta.
O que mais chamou a atenção dos vereadores são as ligações telefônicas internacionais e nacionais realizadas pela secretária Bela Borghi para resolver questões particulares. Ela telefonou para a Áustria e para Curitiba, sem justificativas, e acabou tendo que devolver o dinheiro aos cofres públicos depois de iniciadas as investigações. Possíveis rasuras e adulteração de valores em licitações para o serviço de lavagem de veículos para favorecer o ganhador também é objeto de investigação.
A Comissão de Averiguação instaurada no dia 20 de abril foi composta pelos vereadores Fernando Minervino (PTB), César Castro (PV) e Valdomiro Corá (PV). Eles realizaram um trabalho árduo e ininterrupto durante quatro meses. O presidente da Comissão, Fernando Minervino, afirmou em seu discurso que, de acordo com o artigo 13 do regimento interno da Câmara, é de competência exclusiva do Poder Legislativo fiscalizar e controlar diretamente os atos do Poder Executivo, incluindo os da administração direta e indireta.
O regimento interno da Casa diz ainda que é de competência exclusiva da Câmara a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município e das entidades da administração direta e indireta. Estamos cumprindo o nosso dever, disse o vereador Valdomiro Corá (PV), membro da Comissão de Averiguação.
CPI
Na próxima segunda-feira, deverá ser votada na Câmara de Cacoal a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com amplos poderes para agir com maior rigor. Uma CPI equipara-se a competência de um juiz. Ela pode obrigar pessoas a depor, requerer a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico, e até requerer a prisão de um depoente se achar que ele está mentindo. A CPI pode ainda requisitar documentos e auxílio de técnicos de órgãos públicos, como a Polícia Federal, para auxiliar nas investigações ou na análise de documentos. A cassação de mandatos também passa pela CPI.
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