Vitorioso na ação garantindo a transposição dos servidores do MP, Diego Vasconcelos pede agilidade no cumprimento da decisão

O advogado Diego Vasconcelos esteve nesta quinta-feira, 16, na Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento (SAMP) acompanhando os dirigentes dos sindicatos dos servidores do Ministério Público e dos delegados de polícia. Seu escritório teve uma vitória inédita ao incluir no rol dos transpostos funcionários não ligados ao Poder Executivo. A decisão foi do juiz federal Dimis da Costa Braga reconhecendo o direito a categoria do Ministério Público. Diego cobrou celeridade da diretora Tereza Cristina no cumprimento da sentença cujo prazo expira no início de novembro.
Vai depor na marra
O auditor Júlio Cesar Brito admitiu erro ao emitir parecer sobre o show do cantor Alceu Valença em depoimento espontâneo na CPI dos Shows. Mas sua versão não convenceu o vereador Jair Montes (PTC). Para ele, o servidor precisa enfrentar um processo administrativo porque deu segurança jurídica aos gestores municipais para despesas com os eventos. Senão tivesse emitido seu juízo dessa maneira, a prefeitura teria recuado e hoje os vereadores oposicionistas não teriam palanque contra o prefeito Mauro Nazif.
Vai depor na marra
O vereador Wildes de Brito (PT), presidente da CPI dos Shows, estuda convocar uma segunda vez a empresária Gláucia Simões Lamego, proprietária da empresa “O Beco Produções”, responsável pelo show do cantor gospel Fernandinho. Nesta quarta-feira, ela se recusou a falar porque não queria imprensa por perto, pegou seu carro e foi embora. A CPI, segundo Wildes, tem poder para trazer coercitivamente qualquer pessoa convocada com apoio da Polícia Militar. Mas ele acredita que o uso da força não será necessário porque Gláucia sabe da sua responsabilidade como cidadã. A CPI vai estar concluída no prazo de 30 dias.
Prejuízo na pecuária
O fechamento das unidades da indústria JBS em Ariquemes e Rolim de Moura trouxe não apenas prejuízos a dezenas de trabalhadores dispensados, mas também a pecuária de Rondônia. Após o frenesi com o anúncio da retomada das exportações de carne “in natura” para os Estados Unidos, a saída do poderoso grupo alimentício deixou os pecuaristas na mão de poucos, que agora ditam as regras do jogo. O preço da arroba do boi caiu e os fazendeiros já temem amargar prejuízo.
Intervenção política
A saída do JBS de Ariquemes e Rolim de Moura já deveria ter servido de alerta para a classe política rondoniense. O Brasil vive em uma crise sem precedentes, mas a situação do Estado é melhor por causa do setor produtivo. Assembleia Legislativa, Governo e prefeituras deveriam se unir a iniciativa privada e começar a discutir maneira de não deixar outras unidades do JBS ou de qualquer outra empresa do ramo fechar as portas. O término das atividades representa desemprego e arrecadação reduzida.
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